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Existem seguros temporários, não conduza sem seguro
Conduzir sem seguro automóvel, par além de cometer uma ilegalidade penalizada por lei, é também um ato de negligência, tendo em conta que existe seguro auto temporário. Se o seu problema é não querer comprometer-se com um seguro anual, mas precisa temporariamente de utilizar uma viatura sem seguro, saiba que existe o nosso seguro temporário por dias. É uma solução útil e acessível para várias situações, como, por exemplo: veículo sem seguro e necessidade de ir à inspeção; compra de uma viatura nova e necessidade de retirada imediata; ou compra de viatura no estrangeiro e respetiva legalização em Portugal.
Portanto, fique com a Seguropordias.pt e perceberá, ao longo deste artigo, a ignorância que é circular sem seguro, tendo em contas as consequências avultadas.
Multa por circular sem seguro
A primeira preocupação que os condutores nesta situação têm ao serem parados pelas autoridades é: qual o valor da multa por circular sem seguro?
Em Portugal, os veículos a motor e seus reboques só podem transitar na via pública desde que seja efetuado, nos termos de legislação especial, seguro de responsabilidade civil que possa resultar da sua utilização. Por isso, conduzir sem seguro é uma contraordenação grave e sancionável com uma multa de 500€ a 2 500€, se o veículo for um motociclo ou um automóvel, ou de 250€ a 1 250€, se for outro veículo a motor.
No entanto, as consequências não ficam pela multa. Assim que seja intercetado pelas autoridades e estas verifiquem que não existe seguro para a viatura que conduz a mesma é imediatamente apreendida e depois rebocada para o parque da polícia. Durante este período de espera até resolver o problema, é contabilizado um valor a pagar pelo estacionamento da viatura no parque da GNR.
A somar a esta apreensão e à incapacidade de utilizar a viatura, o condutor sujeita-se também à perda de pontos na carta e até a ficar impedido de conduzir qualquer veículo por um período entre um mês e um ano.
Estando envolvido num acidente automóvel com uma viatura sem seguro o cenário piora ainda mais. Em caso de acidente, o condutor não só enfrenta as consequências legais já referidas como também fica totalmente responsável por todos os danos causados a terceiros e à própria viatura. A ausência de seguro pode transformar um simples imprevisto numa despesa avultada e num processo judicial demorado.

O que acontece se tiver um acidente com um carro sem seguro?
Imagine que se esqueceu de pagar o seu seguro e acaba envolvido num acidente automóvel. Sabe o que lhe pode acontecer?
No caso de um acidente automóvel sem seguro, mas que não seja da sua responsabilidade, a companhia do segurado culpado assumirá o pagamento dos danos. No entanto, mesmo sem culpa no acidente, conduzir sem seguro é ilegal e, por isso, estará sujeito ao pagamento de multa, à apreensão de documentos, à perda de pontos na carta e à proibição de conduzir.
Por outro lado, se se envolver num acidente automóvel estando sem seguro e se apurar que a culpa é sua, será o responsável por todos os danos materiais e corporais causados, podendo ainda responder judicialmente e ver o seu veículo apreendido. Esta é a pior posição possível, uma vez que não se livra da responsabilidade de indemnizar os lesados. Caso não proceda ao pagamento das indemnizações devidas, será alvo de um processo de execução por parte do Fundo de Garantia Automóvel (FGS). O cenário, que já é negativo, ainda pode piorar mais se do acidente resultarem feridos graves ou mortos. Haverá também um processo de responsabilidade judicial onde pode ser acusado de conduzir sem seguro, de negligência e de ofensa corporal grave (ou até homicídio). Existe o risco de uma pena de prisão efetiva.
Por fim, e sendo a posição menos problemática dentro deste cenário, caso esteja envolvido num acidente e seja o lesado, e tendo o seguro válido, chame a polícia para registar a ocorrência e garantir que os seus direitos são protegidos. Para reclamar o pagamento dos seus danos recorra ao FGA. Esta entidade vai pagar-lhe as indemnizações que deveriam ser pagas pelo seguro do responsável.
Para recorrer ao FGA deve participar o sinistro junto da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundo de Pensões (ASF). Reúna a seguinte informação:
Participação de acidente de viação conforme formulário oficial;
Participação policial;
Documentos de identificação dos veículos;
DAAA se aplicável;
Fotografias do embate e do local;
Informações sobre o outro veículo e condutor;
Envie de seguida a informação para o FGA através do e-mail fga@asf.com.pt; por correio postal para Av. Da República nº 76 1600-205 Lisboa; ou online através do site do FGA.
O FGA irá analisar o processo e, confirmadas as circunstâncias, será indemnizado como lesado. Ao mesmo tempo, será feita uma tentativa de julgar o responsável pelo acidente através de uma ação judicial e fazê-lo indemnizar a esta entidade.

Porque se circula sem seguro?
Embora o seguro seja obrigatório, e existam consequências legais e financeiras para quem não cumpra esta lei, a verdade é que existem milhares de viaturas a circular sem seguro. As razões são diversas, desde questões financeiras a falta de atenção ou negligência.
Motivos económicos: A insuficiência de fundos ou o descontentamento com o preço da renovação de apólice é o principal fator. Muitas pessoas não têm a capacidade financeira para pagar o prémio no momento. Desta forma, acabam por adiar a situação e o seguro acaba por caducar.
Descontentamento com a companhia de seguros: Ao longo do ano podem surgir questões com a companhia de seguros que deixe o cliente descontente. Por isso, chegando a altura de renovar o pagamento, o cliente insatisfeito recusa-se a pagar e pode acabar por deixar o carro sem seguro se não procurar uma nova alternativa.
Desvalorização da importância de seguro: Muitas pessoas percebem que o seguro está a terminar, ou até mesmo que já não têm seguro ativo, mas acabam por desvalorizar a situação pensando que é apenas uma formalidade legal. Estes acreditam que, em caso de acidente, podem resolver a situação entre as partes sem perceber que se expõem a enormes riscos financeiros.
Situações temporárias: Há casos em que o carro é muito pouco usado e, por isso, o preço do seguro anual não se justifica já que não é utilizado ao máximo. Por desconhecimento da nossa alternativa de seguros temporários muitos acabam por circular sem seguro.
Desta forma, existem muitas viaturas a circular sem seguro na estrada por alguns dias e a falta de proteção com um seguro constitui também um perigo para os outros utentes da via.
O seguro temporário como solução
Com a Seguropordias.pt, isso é coisa do passado. Se a sua apólice acabou e precisa de seguro durante um curto período enquanto encontra uma nova solução pode adquirir um seguro temporário, evitando assim a situação perigosa de conduzir sem seguro.
Na verdade, a Seguropordias.pt surgiu para colmatar este problema que constitui um perigo. Muitos profissionais da área viam-se sem soluções para os seus clientes que não queriam ou não precisavam do seguro anual. Desta forma, o seguro temporário surge para complementar o mercado segurador. O seguro anual deverá sempre existir e o seguro por dias não é um substituto completo. É apenas uma solução temporária que assegura a legalidade de circulação até encontrar uma cobertura mais completa e personalizada às suas necessidades do dia a dia.
Através do nosso website facilitamos a aquisição de seguros para os condutores da forma mais rápida e fácil possível. Proporcionamos uma solução rápida e eficaz para os condutores que necessitam de um seguro imediato e, assim, reduzirmos o número de veículos que circulam sem seguro.
Se se encontra numa situação em que lhe é necessário um seguro por dias conte conosco! Pode esclarecer as suas dúvidas ou pedir ajuda, através da consulta do nosso site Seguropordias.pt, ou diretamente com a nossa linha de atendimento ao cliente, através do número telefónico 220 280 245 ou do e-mail info@seguropordias.pt.
Autores
Cláudia Lourenço
Licenciada em Gestão em 2022 pela Universidade do Minho, começou a trabalhar na empresa logo após a conclusão do seu estágio profissional, também ele ... Más sobre Cláudia Lourenço