A verdade é que são dois bens “essenciais” à vida nos dias de hoje.
A maioria das pessoas em Portugal precisam de carro para tudo: ir trabalhar, ir às aulas, levar e buscar os filhos à escola, visitar a família e amigos, etc.
Precisam, também, do telemóvel para estar sempre contactáveis, fazer transferências bancárias, ver notícias, atualizar as redes sociais, etc.
Desta forma, a decisão sobre qual tomar partido é muito complexa e baseia-se em inúmeros fatores que dependem e variam de pessoa para pessoa.
Os dados mostram que em Portugal há cerca de 5 milhões de automóveis registados, o que faz uma média de 1 carro por cada 2 pessoas.
Um estudo realizado em 2018 refere que existem mais de 9 milhões de telemóveis ligados a um serviço móvel, o equivalente a mais de 96% dos habitantes em Portugal.
A tecnologia mostra-nos que, cada vez mais, os telemóveis vão ganhar terreno ao carro no futuro, não significando, obviamente, que os carros deixarão de existir ou estar presentes nas nossas vidas.
As apps como Uber, Cabify ou Bolt apareceram há vários anos e parece que estão cá para ficar, ao mesmo tempo que vemos emergir cada vez mais apps de partilha de carros e de utilização momentânea de automóveis e motas em vários países.
Observa-se, ainda, o aparecimento de aplicações que nos levam a encomendar comida de restaurantes sem termos de sair de casa, tal como a Glovo ou a Uber Eats.
É fácil perceber que este tipo de tecnologia faz-nos cada vez menos utilizar o nosso carro próprio e está a alterar o clássico paradigma da mobilidade.
Um estudo sobre esta temática feito em Espanha mostra que as gerações jovens até aos 35 anos estão muito mais predispostas a optar por carros partilhados ou aluguer de veículos.
Outro aspeto importante a realçar é que há muita gente insatisfeita com o estado do seu carro, com os preços do mercado automóvel, com o estado do trânsito, que aumenta a cada ano com os preços altos das portagens e dos combustíveis.
Em relação ao último ponto (preço dos combustíveis) relembramos que até ao início da pandemia Covid-19, a situação era:
Por outro lado, há muita gente que não pode abdicar do seu meio de transporte privado de forma nenhuma, por vários fatores, nem mesmo que a tecnologia evolua a um ritmo alucinante, como por exemplo:
Há, igualmente, uma percentagem considerável da população portuguesa que possui uma paixão única e particular com os veículos motorizados, que adora conduzir pelas estradas, e não estão dispostos a ficarem sem a mota ou o carro por nada.
Para todos estes, provavelmente o seu veículo é muito mais importante que o seu telemóvel, e não teriam dúvidas no caso hipotético de ter de escolher.
A inevitabilidade de alterarmos os nossos modos de vida devido à crise ecológica pode ser um fator de disrupção da realidade, não havendo uma perfeita noção de que forma acontecerá.
Os elétricos são uma grande solução, mas os altos custos e os poucos postos de carregamento são barreiras significativas neste momento. Veja-se o exemplo:
Em Portugal já existem mais de 40 mil veículos elétricos, contudo apenas existem 763 postos de carregamento, com 3 mil tomadas no total.
Desta forma, não é fácil perceber se é o telemóvel ou o carro que vence a questão que lançámos.
Como referido anteriormente, em terras de nuestros hermanos, Espanha, há uma investigação realizada pelo grupo Europcar que nos indica que 50% dos condutores espanhóis preferiam entregar o carro e ficar com o automóvel.
Além de não haver, até à data, nenhum estudo sobre este assunto no nosso país, as escolhas das pessoas variam bastante consoante a faixa etária, localidade de residência e trabalho e condição económica.
Depois de termos abordado esta temática, só nos resta a pergunta: O que escolheria entre o seu carro e o seu telemóvel?
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